By weheartit
Estamos sempre cheios de informações exatas, com detalhes objetivos, seja no noticiário televisivo, pela internet ou em outras fontes de comunicação.
As informações para serem verídicas carecem da experiência humana.São fatos sobre fatos jogados em nós sem o toque da vivência. Tudo isso chega em mim tão pesado que não consigo digerir e acabo preferindo desligar a televisão ou parar de ler o noticiário.
Sinto falta de histórias reais, vivenciada pelas pessoas. Não o drama que a mídia coloca no sofrimento alheio.
Sumiram as histórias surpreendentes de tirarem o fôlego, de fazerem os olhos pararem de piscar. Me lembro de ficar vidrada quando minhas professoras contavam histórias, era tão real que me imaginava vivenciando aquilo contado.
Percebo dentro das próprias famílias o sumiço das histórias. As pessoas com as suas agendas lotadas não procuram reservar um tempo para conversar com os moradores de seu próprio lar.
Antigamente contar experiências humanas era um entretenimento. Em volta da fogueira as histórias ganhavam vida, cores, sons e sabores. Os ouvintes pareciam ser tocados profundamente, pois guardavam sem si os contos compartilhados na fogueira, como aprendizagem, como pedaços também seus.
Achei a palavra para representar o que era transmitir para vocês o compartilhar. As informações são trocadas mais rápido hoje em dia, entretanto não há um compartilhamento real.
Desaprendemos a escutar o outro, são apenas histórias individuas. É preciso escutar as palavras, ser tocado por elas, para conseguir vivenciá-las como suas e criar uma troca mais humana, um compartilhar.
Diante disso, te convido a contar mais histórias. Seja algo que você tenha vivido ou inventado, o legal é a troca. É vivenciar algo junto com o outro.
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