domingo, 8 de junho de 2014

Livro- Quando Nietzsche chorou ( Irvin D. Yalom)

Descobri o livro Quando Nietzsche chorou através de um professor e já de início fiquei intrigada pelo nome do livro. Resolvi expor minha opinião sobre o mesmo, não para trazer uma sinopse de mais um livro que li, e sim convidá-los a conhecer uma nova forma de perceber a existência humana.
Sinopse do Skoob:
Este livro tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud - esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta - somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.
O romance é sobre um encontro fictício entre dois pensadores que existiram realmente. Josef Bruer  foi um médico, fisiologista e um dos pais  da psicanálise e o filósofo Friedrich Nietzsche. 
A leitura foi uma daquelas que não consegui me desprender durante alguns dias mesmo após o seu termino, cheguei até vasculhar minha estante a procura de uma nova leitura. Mas, o poder de penetração dessa me tirou da órbita, não digo em relação apenas a pensamentos e sim a sentimentos.
Sou apaixonada por assuntos existenciais e o livro me propôs mais uma reflexão sobre como perceber a vida. Mergulhei no significado da vida dos dois personagens (a busca de ser desejado, observado e lembrado, a morte) ou seja, assuntos que nos cercam e dificilmente damos espaços para eles serem sentidos e fazer parte da nossa existência.
Grifei muitas partes do livro, por isso, só vou deixar aquelas que mais me marcaram. Ah, li algumas críticas negativas sobre o livro, que o mesmo era clichê e de autoajuda. Não o senti dessa maneira, simplesmente me tocou e é isso que para mim é o importante. 

"Quanto da vida eu perdi, simplesmente por deixar de olhar? Ou por olhar e não ver?"

"A solidão é um solo fértil para a doença."

"Viver significa correr perigo."

"Talvez eu tenha vivido demais de maneira segura."

"O tempo não pode ser rompido, esse é nosso maior fardo. Nosso maior desafio é viver apesar desse fardo."

"Só experimentamos a nós mesmos no momento presente."

"É porque seu tórax está explodindo de vida não vivida."

A relação conjugal só é ideal quando não é necessária para a sobrevivência de cada parceiro. Quis dizer apenas que para  se relacionar plenamente com o outro, você precisa primeiro relacionar-se consigo mesmo. Se não conseguimos abraçar mossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como um escudo contra o isolamento.


5 comentários:

Stéfhanie disse...

Adorei a sua forma de escrever e descrever a leitura. Confesso que fiquei intrigada e super curiosa para ler.

Obrigada por compartilhar essa dica! <3

Beijos e sorrisos.

Elvira disse...

Olá...só gostaria de dizer que li esse livro e algumas frase que vc citou martelaram durante muitos dias meu pensamento, realmente um livro inesquecível...adorei seu blog!

Elvira disse...

Olá...só gostaria de dizer que li esse livro e algumas frase que vc citou martelaram durante muitos dias meu pensamento, realmente um livro inesquecível...adorei seu blog!

Andressa disse...

Obrigada Stéfhanie

Andressa disse...

Que legal Elvira, esse livro tem esse poder de nos martelar haha.
Obrigada pela visita.

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