quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Minhas considerações sobre Morte Súbita- J.K. Rowling

  photo by Me
Minha gama de variações literárias estende-se por todos os gêneros. Não sou do tipo que possui alguma preferencia literária, se o autor me prender é sinal de uma boa leitura para mim.
A resenha de hoje acredito que seja de um livro bem famoso Morte Súbita, pois é da escritora da saga do Harry Potter. Confesso que nunca li nenhum livro dela (Harry Potter) até este. Então me despi de pré-conceitos sobre sua forma de escrever, sem comparações com seus trabalhos de sucesso anteriores.
Penso que quando um autor ganha fama por um determinado trabalho, a cobrança sobre as próximas publicações acabam impedindo o leitor de saborear uma nova leitura, de adentrar em um universo novo, já que cada livro é um mundo diferente do outro.
Simplificando, a estória acontece em um vilarejo chamado Pagford que faz divisa com a cidade de Yarvil na Inglaterra. A trama é entrelaçada pela morte de um dos conselheiros da do vilarejo Barry Fairbrother e todos os personagens estão de alguma forma ligados com o falecido.
A leitura foi de uma leveza impressionante, li as 600 e poucas páginas em poucos dias, o que pra mim é difícil já que divido meu tempo com leituras da faculdade.
Me apeguei aos personagens chegando a sonhar com eles e não via a hora de saber dos próximos acontecimentos.
Bem, eu estava precisando ler algo mais calmo, pois sai de leituras bem introspectivas e reflexivas e gosto de intercalar.
Minhas considerações, penso ser toda leitura capaz de despertar algo, uma mudança interior, um pensamento inexistente anteriormente. No meu caso saboreei com o livro a capacidade da vida de não se encerrar em um acontecimento, não chegará um pouco que terá um final feliz. no próprio processo de existir há dias com mais dificuldades e outros mais leves, saber conviver com esses nuances é o que transforma uma vida em bem vivida.
Outro ponto é a coletividade e o entrelaçamento que temos com o outro, posso me sentir só (por exemplo) mas estou ligada com o outro de algum jeito, desde uma simples comunicação afeto e sou afetada pela existência alheia. Penso ser relevante pensar no outro como parte sua, do seu processo existencial também.
Gostei da capa do livro, pois não tem resenha ou sinopse e o leitor é convidado a descobrir por si só a trama da leitura. Isto gera um olhar para a leitura sem a contaminação da visão alheia.
Por fim, super recomendo o livro.

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